SOROBAN
É um ábaco, para aprender a contar. Mas é um ábaco
japonês, diferente, com apenas cinco contas, ou pedrinhas (como preferir
chamar agora) em cada ordem numérica. È o recurso usado com as pessoas com Deficiencia Visual.
O seu uso sofreu uma série
de aperfeiçoamentos que geraram técnicas extremamente rápidas para
executar qualquer cálculo: adição, subtração, multiplicação, divisão,
raiz quadrada e outros.
O uso não é restritos aos deficientes podendo qualquer pessoa utiliza-lo.
A parte mais interessante e intrigante
com certeza é o uso da mesma técnica para fazer cálculos mentais.
Treinando as operações no Soroban, vai-se aos poucos adquirindo as
mesmas habilidades para fazer cálculos mentalmente de algarismos
enormes, para os padrões ensinados nas escolas.
O nome Soroban (com "N") foi trazido ao Brasil por
imigrantes japoneses no começo do século XX. Originalmente Kambei Moori
leva para o Japão o Suan Pan (ábaco chinês) e um pequeno manual,
iniciando os seus estudos sozinho com este instrumento. Em 1622 publica
o seu primeiro livro "Embrião do Soroban".
No Brasil, em 1949,
Joaquim Lima de Moraes, adapta o Soroban para uso de cegos, após
aprender a técnica ensinada por imigrantes japoneses, abrasileirando o
termo para Sorobã.
Então temos dois modelos no Brasil:
- - Soroban: para videntes (como chamamos os dotados de visão);
- - Sorobã: o mesmo, mas adaptado para deficientes visuais.
Ambos
podem ser utilizados, e os cálculos são praticamente realizados de
forma igual nos dois modelos. A manipulação no Soroban (com "N") é mais
rápida pois as contas correm livremente, diferentemente do Sorobã, onde
as mesmas são presas, mas ambos geram uma aptdão em comum: o cálculo
mental.
No Brasil, pelo Sorobã ter substituído o Cubarítmo nas
aulas de cáculo, a mídia menciona o ábaco japonês, Soroban, como
exclusividade para deficientes visuais. Pretendemos aqui deixar bem
claro que trata-se de um instrumento extremamente útil para AMBOS,
inclusive videntes.
- Haste do meio: divide o Soroban em parte superior e inferior;
- - Parte superior;
- - Parte inferior;
- - Hastes verticais: por onde movimentam-se as contas;
- - Pontos de referência: para localizar as ordens de cada classe;
- - Contas superiores: cada tem valor numérico 5;
- - Contas inferiores: cada tem valor numérico 1;
- - Moldura: geralmente de madeira ou de plástico.
Os números básicos de 00 a 09:
Antes de representá-los, precisamos entender sua estrutura:
FONTE:
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