quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

DEFICIENTES VISUAIS E O ENSINO DA MATEMÁTICA Nº 2



 SOROBAN

É um ábaco, para aprender a contar. Mas é um ábaco japonês, diferente, com apenas cinco contas, ou pedrinhas (como preferir chamar agora) em cada ordem numérica. È o recurso usado com as pessoas com Deficiencia Visual.
O seu uso sofreu uma série de aperfeiçoamentos que geraram técnicas extremamente rápidas para executar qualquer cálculo: adição, subtração, multiplicação, divisão, raiz quadrada e outros.
O uso  não é restritos aos deficientes podendo qualquer pessoa utiliza-lo.
A parte mais interessante e intrigante com certeza é o uso da mesma técnica para fazer cálculos mentais. Treinando as operações no Soroban, vai-se aos poucos adquirindo as mesmas habilidades para fazer cálculos mentalmente de algarismos enormes, para os padrões ensinados nas escolas.
O nome Soroban (com "N") foi trazido ao Brasil por imigrantes japoneses no começo do século XX. Originalmente Kambei Moori leva para o Japão o Suan Pan (ábaco chinês) e um pequeno manual, iniciando os seus estudos sozinho com este instrumento. Em 1622 publica o seu primeiro livro "Embrião do Soroban".
No Brasil, em 1949, Joaquim Lima de Moraes, adapta o Soroban para uso de cegos, após aprender a técnica ensinada por imigrantes japoneses, abrasileirando o termo para Sorobã.
Então temos dois modelos no Brasil:
  • - Soroban: para videntes (como chamamos os dotados de visão);
  • - Sorobã: o mesmo, mas adaptado para deficientes visuais.
Ambos podem ser utilizados, e os cálculos são praticamente realizados de forma igual nos dois modelos. A manipulação no Soroban (com "N") é mais rápida pois as contas correm livremente, diferentemente do Sorobã, onde as mesmas são presas, mas ambos geram uma aptdão em comum: o cálculo mental.
No Brasil, pelo Sorobã ter substituído o Cubarítmo nas aulas de cáculo, a mídia menciona o ábaco japonês, Soroban, como exclusividade para deficientes visuais. Pretendemos aqui deixar bem claro que trata-se de um instrumento extremamente útil para AMBOS, inclusive videntes.

  • Haste do meio: divide o Soroban em parte superior e inferior;
  • - Parte superior;
  • - Parte inferior;
  • - Hastes verticais: por onde movimentam-se as contas;
  • - Pontos de referência: para localizar as ordens de cada classe;
  • - Contas superiores: cada tem valor numérico 5;
  • - Contas inferiores: cada tem valor numérico 1;
  • - Moldura: geralmente de madeira ou de plástico.
  • Os números básicos de 00 a 09:


O Soroban utiliza a base decimal para representar os números.
Antes de representá-los, precisamos entender sua estrutura:
 
 


FONTE:

 

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