quinta-feira, 22 de maio de 2014

Bullying Escolar



RELATO DE CASO Bullying Escolar


I – DADOS PESSOAIS                                                    

Nome:xxxxxxxxx                 DN: 19/05/94
Escola: EMEB  xxxxxxxxx

A aluna Apresenta a Deficiência Múltipla (Paralisia Cerebral, Alteração da Marcha, Deficiência Visual)   ingressou na  escola  chegou com condutas típicas repetitivas, com ecolalia, alimentava-se sozinha, mas limitada, calma, interagia,  porém não brincava com os colegas,   aluna não encontrou dificuldades em se adaptar, permanecia  sozinha, sem brincar com a crianças. Foi observado que a equipe escolar contribui com o comportamento dos alunos dizendo que a escola não estava preparada para atender as necessidades da aluna.
O ocorrido na escola e na família não se trata de falta de informação e sim  aspectos emocionais de correntes da situação. 
 A aluna vem sofrendo bullying  devido sua situação  vários fatores veem contribuindo para o seu baixo desempenho e atualmente apresenta quadro depressivo parece que as oportunidades educacionais e   o ambiente familiar   desencadeiam fatores psicossociais de cunho depressivo e desestimulador.  A mãe  tem escolhido  deixar de frequentar as aulas devido o que a filha vem sofrendo, parece que a mãe não aceita a limitação da filha. Como proposta  de solução realizamos um plano de ação:

Plano de Ação
1)      Ação com a equipe de professores e grupo de alunos:
·        Sensibilização
·        Criação de Vínculo professores x aluno – aluno x professores -  grupo x aluno – aluno x grupo
2 ) Contenção de comportamento dos alunos.
3) Sugestão de atividades
·        Sensibilização
·        Palestra sobre as necessidades do aluno – o que é Deficiencia Múltipla, a causa, consequências,, como se comporta, como podemos ajudar. Uma pessoa cega. Etc
·        Filme: Meu nome é Rádio, para discussão:
Rádio é uma pessoa que apresenta dificuldade de aprendizagem. Essas situações no cotidiano escolar é responsabilidade de todos os profissionais de educação. Da para fazer articulação dos alunos para descobrir as lições de solidariedade e amizade,  e mudar um pouco as perspectivas de nossas crianças, adolescentes e jovens. Incentivo ao alunos a ajudarem os alunos que tem maior dificuldade de socialização a se integrarem ao trabalho e as atividades da escola. Há certos alunos que tem poucos amigos, que mal falam em aula, que se escondem pelos cantos dos corredores ou ainda que nem frequentam os intervalos por timidez, por medo ou mesmo pela simples falta de uma palavra amiga que o leve a essa socialização. Esse também é um dos papéis primordiais da educação. Ensinar os alunos a entender as diferenças e estimular os intercâmbios e a cordialidade. Lições reais de solidariedade que podem fazer muita diferença no cotidiano...

·        Levantamento de tipo de ajuda com a equipe e grupo de alunos? Como posso ajudar o deficiente?
·        Dinâmica: Eu não sou assim!


2)     Contenção de comportamento (Família e Escola)

·        Regras e limites – Pode, não pode, por que?
·        Sinalizar para o aluno os comportamentos adequados para reforçar, inadequados para eliminar.

Importante: a sala de aula não tem como único objetivo o desenvolvimento cognitivo para, a aquisição dos  conhecimentos, lá é o espaço privilegiado de interação, deve ser o objetivo maior (Interação, cooperação, respeito)  que se resume em mediação , mediação o que precisamos para o desenvolvimento cognitivo.

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